São 230 quilômetros de exclusividade para a passagem de transportes que não poluem e ainda fazem bem à saúde de quem o usa. As ciclovias cariocas estão em franco crescimento e agora contam com mapeamento de praticamente toda malha cicloviária. Só em 2015 serão quase 50 quilômetros de obras entregues, onde tudo tem que funcionar, fazendo o uso coerente.
Com tanta oferta de corredores exclusivos, já existe um número expressivo de pessoas que usa as bicicletas para atividades complexas como, por exemplo, ir ao trabalho. É muito comum ver pessoas chegando aos seus postos de trabalho e deixando as bicicletas em locais disponibilizados para que elas sejam guardadas. O trânsito, dessa forma, sofre uma alteração extremamente positiva, já que com menos carros disputando espaço melhora o tráfego.
Qualidade das ciclovias influenciam no seu uso
Para que as ciclovias entrem em definitivo no mapa viário carioca, entretanto, é necessário que motoristas respeitem as faixas. Em alguns bairros, carros ainda podem ser vistos fazendo uso do espaço exclusivo para bicicletas. Casos como esses mostram que a mudança na mentalidade das pessoas se faz necessária para que a prática seja totalmente adaptada à realidade da cidade.
Além da melhora no comportamento se refletir em um comportamento cidadão muito mais compatível com a condição do Rio de Janeiro ser uma cidade mundial, isso ajuda na manutenção das ciclovias. Afinal, a qualidade do piso e a forma como ele é tratado faz toda a diferença para as bicicletas, de maneira a não comprometer a segurança. Gregory Mâitre, da empresa de selante asfáltico Betuseal afirma que cada piso tem a sua preparação e que a manutenção é a alma do negócio “se você prepara para o uso de bicicletas, a condição do piso não comporta, por exemplo, ônibus e caminhões. Além disso, a manutenção, quando o uso é saudável, se torna mais fácil e barata”.