Famoso por seu sabor único, o Filé Wellington também é conhecido por sua origem controversa. Reza a lenda que em 1815, a Inglaterra, país vencedor da batalha de Waterloo, homenageou a derrota de Napoleão ironizando a gastronomia francesa. O Wellington seria uma cópia do filet de boeuf em croûte, prato exclusivamente francês.
O nome deste prato é uma homenagem (essa sem ironia) a Arthur Wellesley, primeiro duque de Wellington. Considerado “herói”, ele modificou o modelo das botas de guerra, encurtando-as e deixando-as mais quadradas para que fossem mais confortáveis para os soldados.
A preparação do filé
Ao se deliciar com um Wellington, lembre-se de que é uma harmonização do roastbife inglês com o requinte das iguarias francesas. Tudo isso com um recheio de champignon, cebolas, presunto cru e foie gras. Por fim, o filé é envolto e assado dentro de uma suave massa folheada. No Rio de Janeiro é possível encontrar esta iguaria no Flambée, restaurante francês na Barra da Tijuca.
De acordo com a chef Maria Marta, apesar de ser uma iguaria inglesa, o prato é um dos carros-chefes do local. Ela ainda dá detalhes sobre a forma de preparo desta delícia. “Nosso Wellington tem textura e sabor irresistíveis. O filé mignon é selado, em seguida colocamos o creme de champignon que já foi trabalhado, o presunto cru, e eu finalizo de forma diferente da original, com bacon ao invés do foie gras. Tudo isso envolto em uma massa folhada fininha e muito crocante”, completa a chef.