A definição de cirurgia cardíaca é bem simples: procedimento cirúrgico feito por um cirurgião cardíaco no coração ou em grandes vasos sanguíneos. Uma das cirurgias cardíacas mais comuns é a realizada para tratar doença cardíaca isquêmica, sendo a ponte de safena a mais conhecida delas.
São vários os tipos de cirurgias cardíacas:
• Revascularização do Miocárdio (Pontes de Safena e Mamária)
• Correção de Doenças Valvares como plastia ou troca de válvulas
• Correção de Doenças da Artéria Aorta
• Correção de Cardiopatias Congênitas
• Transplante Cardíaco
• Implante de Marcapasso Cardíaco
As primeiras cirurgias cardíacas realizadas no mundo
As primeiras operações cardíacas foram registradas no século 19. Na época, era constante a cirurgia no pericárdio (o saco que envolve o coração). Por conta da precarização de materiais e até mesmo do próprio conhecimento cirúrgico, a primeira operação de coração a ser realizada sem complicações aconteceu só em 1896, na Alemanha, e o responsável pelo feito foi o Dr. Ludwig Rehn.
As cirurgias nos grandes vasos, relativamente mais fáceis, tornaram-se comuns na virada do século e, mesmo não sendo no músculo coração, classificam-se como operações cardíacas, pois fazem parte do aparelho cardiorrespiratório.
O desenvolvimento da cirurgia cardíaca
O desenvolvimento da cirurgia cardíaca diminuiu a taxa de mortalidade da população. A cada descoberta e aperfeiçoamento, as chances de sobrevivência à intervenção cirúrgica aumentavam, tornando a expectativa de vida ainda maior.
Para Eduardo Gutierrez, especialista da Axiste, empresa de distribuição de materiais cirúrgicos, “todos esses procedimentos foram se aperfeiçoando com o tempo, à medida que pesquisadores foram encontrando melhores formas de realizar as cirurgias e os materiais e instrumentos mais adequados para cada tipo de situação”.
Sabe-se que a cirurgia para reparação de defeitos cardíacos congênitos tem em torno de 4% a 6% de taxa de mortalidade. A preocupação com derrames cerebrais pós-cirúrgicos também diminuiu, pois com os avanços dos procedimentos, somente de 2% a 3% de pessoas que passam por cirurgias cardíacas possuem risco de dano neurológico.