O autor é Roberto Ravagnani, palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor de voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário como palhaço hospitalar há 18 anos, fundador da ONG Canto Cidadão, consultor associado para o voluntariado da GIA Consultores para América Latina, sócio da empresa de consultoria Comunidea e curador do site www.varejoconsciente.com.br / www.robertoavagnani.com.br

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017 (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE aponta que a prática do voluntariado aumentou de acordo com o nível educacional: 2,9% das pessoas sem instrução, ou com fundamental incompleto, fazem trabalho voluntário. Essa proporção sobe para 8,1% daquelas com nível superior completo. Uma das possíveis explicações para isso é que pessoas com maior grau de instrução têm mais acesso a informações sobre como atuar como voluntárias, segundo a analista de trabalho e rendimento, Alessandra Brito.
Estes são dados de pesquisa, e assim não temos argumentos, não se trata de achismo, as pessoas com maior escolaridade fazem mais trabalho voluntário e não por terem maior nível de escolaridade, mas por terem mais acesso a informação.
Voltamos ao mesmo ponto de conversas anteriores: qual seria o impacto no trabalho voluntário se desde as séries mais iniciais houvesse o estimulo continuo ao trabalho voluntário, com a matéria Voluntariado?
Eu não sei dizer em números, mas tenho certeza que seria enorme, este número que hoje é de 7,4 milhões de brasileiros engajados em trabalhos voluntários os mais diversos, seria muito maior e melhor, pois muitos ainda fazem o trabalho voluntário de qualquer jeito.
Junto com a difusão do trabalho voluntário viria a necessidade das OSC’s se preparem melhor para receber estes voluntários e capacita-los para fazer o melhor para seu público atendido.
Teríamos uma massa de cidadãos querendo mudar o país e quiçá o mundo, sem ideologias partidárias, mas com o entendimento que podem fazer parte desta transformação.
Quantas possibilidades se abririam, quantos encontros, quantos aprendizados, nossa me dá até uma palpitação pois a energia que seria criada seria enorme e os resultados incomensuráveis.
A educação tem papel fundamental nesta transformação, precisamos urgente mobilizar os políticos de boa vontade para terem essa visão e colocarem este assunto em pauta, mas que pena que ainda estamos no estágio dos nossos umbigos serem mais importantes do que o todo.
Assim que deixarmos a posição de “umbiguistas” e realmente acreditarmos no poder da transformação com nossas próprias mãos e pelo amor ao próximo e não pela força, tenho certeza que tudo será mais fácil. Temos um longo caminho a percorrer, obstáculos, ideologias a serem mudadas, mas eu creio, não, tenho certeza que há de chegar esta boa nova para todos os cidadãos de nosso país. Bom, eu já estou lá, aqui eu convido você a fazer parte desta nova visão. #vamosjuntos.