Você já ouviu falar de viscossuplementação? A técnica, responsável pela melhoria da qualidade de vida de diversos pacientes com problemas nas articulações, tem se popularizado cada vez mais. Entretanto, esse tipo de tratamento requer cuidados especiais.
A viscossuplementação é indicada para quem?
Dr. Alan Robert Wieczorek, ortopedista e traumatologista da Orto Center, clínica ortopédica no Rio de Janeiro, explica melhor sobre o que se trata: “A viscossuplementação é a reposição de ácido hialurônico, que é perdido com o envelhecer do corpo. Essa substância é a responsável pela lubrificação dos joelhos e do quadril. Ou seja, o tratamento é indicado para aqueles que sofrem com doenças relacionadas às articulações, como artrite e osteoporose, em casos leves e moderados”.
Pessoas em quadros avançados das doenças citadas acima também podem utilizar dos benefícios do tratamento. Entretanto, deverão passar por uma avaliação médica anteriormente. “É importante frisar que a viscossuplementação é uma injeção bastante invasiva, uma vez que ela é aplicada diretamente na articulação a ser tratada. Por esta razão, a comunidade médica sempre vai utilizá-la como última opção, depois de serem tentados outros tipos de tratamento, como a fisioterapia e medicamentos mais leves.”, alerta o médico.
Como conseguir a viscossuplementação?
De fato, o preço da viscossuplementação é um pouco mais elevado se comparado ao preço comum de medicamentos de outros segmentos, mas seus resultados são quase imediatos. Tanto que o paciente não precisa ficar internado, por exemplo. Também não é comum encontrar o tratamento em qualquer farmácia. Apesar de sua popularização, ele ainda é vendido exclusivamente em clínicas especializadas na aplicação do medicamento. “A viscossuplementação requer o conhecimento profissional e especializado, justamente por ser nova no mercado. Além disso, é importante o acompanhamento desse profissional durante e após a aplicação, para conferir os resultados do medicamento. Sua saúde é coisa séria e não pode ser confiada a qualquer um”, finaliza Dr. Alan.