A história, os estudos técnicos científicos e as experiências empíricas têm demonstrado que as mulheres permanecem “segundo sexo”, com dizia Simone de Beauvoir.
O processo de vitimização da mulher não apenas continua em pauta, apesar da Lei Maria da Penha e das denúncias pelas mídias sociais, mas a cada dia milhares de mulheres morrem com agressões mais severas.
Quando a Presidente do Brasil, Dilma, sofreu ataques pelos torcedores na Arena Corinthians, a mídia pouco se interessou pelo assunto. Nenhuma organização feminina ou feminista se levantou para tratar dessa questão. Talvez seja por que as mulheres não gostem de futebol. A ofensa, seja ela grande ou pequena, forte ou fraca, é ofensa, portanto violência contra a mulher Dilma e não apenas contra a Presidente.
Ser contra ou a favor da Copa das Copas não dá a ninguém o direito de agredir com tal intensidade um ser humano. Mas, como as mulheres, ainda não são respeitadas em suas profissões ou cargos, a atitude animalesca de uns deve ser esperada.
Ser contra a copa das copas, pelos gastos exagerados, ser contra o governo pelos problemas socioeconômicos que a sociedade brasileira e a sociedade mundial enfrentam não significa deixar a emoção ultrapassar os limites do bom senso.
Essa parte insatisfeita, e com muitas razões, deve ser organizada. É assim que os movimentos sociais se tornam dignos de credibilidade, de confiança e captam o reconhecimento por parte da população.
Não dá para viver de “politiquinha” quebrando as coisas públicas e privadas, ameaçando os transeuntes, ou xingando uma única mulher. Não é assim que se faz política. Não é assim que se transforma o mundo.
Agir dessa forma é se igualar por baixo, aos corruptores e corruptíveis. Eles também “saqueiam” os cofres públicos e ameaçam a condição de vida que se necessita, nos xingam todos os dias, mesmo que não ouçamos.
Foi sob a gestão de uma mulher – Presidente Dilma – que as políticas assistencialistas deram vez a políticas de construção da vida. E, os xingadores na Arena e os saqueadores da alma sequer perceberam que nesse governo várias foram as experiências bem sucedidas, tais como:
Projeto Minha Casa Minha Vida
O Governo Federal já beneficiou milhares de pessoas com moradias. De acordo com o responsável do Fundo de Desenvolvimento Social serão investidos 1,168 bilhão, para construção de moradia, principalmente para famílias com renda máxima de R$1,6 mil. Até o momento esse projeto já entregou cerca de 1,51 milhão de casas entre os anos de 2011 a 2013.
Minha Casa Melhor
O Governo Federal lançou, no dia 12 de junho de 2013, a linha de crédito Minha Casa Melhor para que os beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida que já tiverem recebido seus imóveis pudessem financiar móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos Em junho de 2013, o Tesouro Nacional liberou R$ 8 bilhões para o lançamento da linha de financiamento de móveis e eletrodomésticos exclusivos dos participantes do Programa Minha Casa Minha vida. A expectativa é alcançar 3,7 milhões de famílias beneficiadas, em um total de 18 bilhões.
Nova Classe Média
A Classe C é composta, hoje, por 91,8 milhões de brasileiros. Para a FGV, uma família é considerada de classe média (classe C) quando tem renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. A elite econômica (classes A e B) tem renda superior a R$ 4.591, enquanto a classe D (classificada como remediados) ganha entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe E (pobres), por sua vez, reúne famílias com rendimentos abaixo de R$ 768.
As alterações na estrutura de classes sociais respondem ao desespero e frustração dos trabalhadores que se viram desvalorizados socialmente. Essa nova classe média é diferente da classe média tradicional, uma vez que seus valores universais e regras gerais são vinculados aos valores religiosos. Não cultivam o hábito pela leitura e são pragmáticos.
Saúde
Os partos realizados no País passam 30% em 2000 para 52,3%. Desses partos, 61,1% das mães realizaram sete consultas de pré-natal.
Apesar de existir uma tendência de diminuição dos partos cirúrgicos no Brasil, a quantidade ainda é superior à recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual “não há justificativa para as taxas de cesáreas regionais serem superiores a 15%”.
Saúde – Transplantes
Na região Norte o crescimento foi de 47% (4.706 transplantes) e no Nordeste 20% (613 transplantes) se comparado ao ano anterior.
Ao todo, o Brasil realizou 23.999 transplantes em 2012, maior número da última década, quando foram registradas 12.722 cirurgias realizadas. O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre deste ano chegou a 12.287, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram realizados 10.905 procedimentos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, do corrente ano.
O Tecendo Vitam trata da vida, do acreditar que a vida é tecida fio a fio. A tessitura da Sociedade Brasileira precisa ser feita com entregas e renúncias, de idas e vindas, de altos e baixos.
Isso é tecer a vida de maneira democrática e de respeito por aqueles que a querem do jeito que está ou bem pior.
por Veriana Mosil
Somos mulheres que tratam da vida, do gostar e do acreditar que a vida é tecida ponto a ponto todos os dias. Na tessitura os fios são admirados e dão sentido para a existência humana. É tecida pelos fios do amor, solidariedade, aceitação, e pelos fios da tragédia composta por sucessões, alternâncias e alteridades. É preciso paciência, entregas e renúncias, partidas e recomeços, altos e baixos. Dialogue conosco e se comprometa a tecer uma vida com sentido. Teçam VITAM conosco!
