Em homenagem ao nascimento de São Lucas, citado na Bíblia Sagrada pelo apóstolo Paulo como “amado médico” no Brasil é celebrado anualmente todo dia 18 de outubro o Dia do Médico. A citação não foi mera coincidência, afinal, São Lucas de fato estudou medicina na Turquia, na cidade de Antióquia – hoje Antáquia – e é o santo padroeiro da profissão.
No Brasil, o exercício da medicina é orientado segundo a Lei nº 12.842 / 2013, e, no seu segundo parágrafo deixa claro “O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas(…)”, portanto, é responsabilidade direta do médico, seja qual for sua especialidade, zelar pela vida acima de tudo.
Ao concluir o curso de graduação em Medicina, os médicos recém formados fazem o solene Juramento de Hipócrates, considerado pai da medicina ocidental. Especula-se até hoje sobre quem teria sido o autor do texto; se o próprio Hipócrates ou um de seus alunos. Existem, entretanto, duas versões do juramento. No Brasil, a maioria das instituições usa a de 1771, escrita na cidade suíça de Lausanne. Uma mais recente e adequada aos tempos modernos foi instituída pela Convenção de Genebra em 1983, e é declamada por formandos em medicina em vários países.
Dia é comemorado em diferentes datas em outros países
Se no Brasil o Dia do Médico rende homenagens ao padroeiro da profissão, nos Estados Unidos a data rememora o dia em que uma anestesia foi aplicada pela primeira vez em território norte-americano, 30 de março de 1842, pelo doutor Crawford Long, no estado da Geórgia.
O médico Paulo Salustiano, urologista em Ipanema, Rio de Janeiro entende que “a medicina requer do profissional não apenas preparo técnico, mas, sobretudo, grande sensibilidade no trato com as pessoas. No caso da urologia, por exemplo, procuramos sempre nos aproximar do paciente pelo diálogo, primeiramente para que ele se sinta à vontade, e também como forma de investigar possíveis origens em eventuais casos clínicos”.
