A osteoporose é uma doença degenerativa, que causa a perda gradativa da massa óssea. Por não apresentar sintomas perceptíveis, como dor, por exemplo, torna-se de extrema importância para pessoas enquadradas em grupos de risco realizar exames preventivos e adotar hábitos alimentares e um estilo de vida no sentido de evitar a evolução do potencial osteopênico.
No Brasil, dados de 2012 do SUS dão conta de que, até aquele ano, cerca de R$ 51 milhões de reais foram gastos somente no tratamento de fraturas causadas pela osteoporose. A Santa Casa de São Paulo apurou no mesmo ano que 30% das pessoas idosas que sofrem fraturas osteoporóticas morrem, e três em cada quatro que sofre fratura do quadril – uma das mais recorrentes – não volta mais a andar.
São números preocupantes e que a colocam como problema de saúde pública. Como se trata de uma doença congênita, e adquirida na menor parte dos casos, a osteoporose não tem cura. É possível reverter a perda de massa óssea, entretanto, a melhor opção para evitar as fraturas espontâneas devido ao enfraquecimento dos ossos é a prevenção.
Quais os principais medicamentos prescritos pelos médicos para tratar da osteoporose?
Uma vez diagnosticado quadro osteoporótico ou osteopênico – em que as perdas ósseas estão em estágio inicial – por meio de exame de densitometria ou outros de imagem requeridos, o médico ortopedista pode dar início ao tratamento conservador, com uso de medicamentos e acompanhamento com fisioterapeuta. Cirurgias invasivas somente são indicadas em estágios mais avançados da doença.
O ortopedista Renato Bastos, da Orto Center, clínica de ortopedia em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, lista algumas das opções “aqui em nossa clínica prescrevemos medicamentos que promovem elevada recuperação de massa óssea. O Aclasta por exemplo, promove a recuperação de massa óssea num período recorde. Por exemplo, num tratamento tradicional, que promoveria 50% de aumento de massa óssea em um ano, com o Aclasta esse ganho concretiza-se em três meses”.