Especialidade médica que cuida não apenas do aparelho reprodutor, como de toda a árvore urinária, incluindo rins, ureteres, uretra e bexiga, a urologia não cuida apenas da saúde masculina. As mulheres também podem consultar o urologista em casos como cálculo renal, por exemplo. A diferença é que o urologista, no caso dos homens, também se ocupa do aparelho reprodutor e seus componentes, testículos, epidídimo, canais deferentes próstata e vesículas seminais.
A função do médico urologista é realizar diagnósticos, prescrever tratamentos ou fazer cirurgias. Crianças também podem ser atendidas pelo urologista, principalmente em casos de enurese noturna, que pode ter como causa, entre outras, incontinência urinária.
O Dia do Urologista, e sua respectiva semana, foi criado na cidade do Rio de Janeiro em 2005, através do PL nº 302, como forma de promover e fomentar ações de prevenção em saúde masculina. Estão previstas na lei diversas iniciativas que devem constar na programação oficial das unidades públicas de saúde, como campanhas educativas no sentido de disseminar conhecimento entre a população.
Homens ainda têm receio de ir ao urologista
De acordo com a SBU, Sociedade Brasileira de Urologia, 50% dos homens brasileiros jamais foi ao especialista. A pesquisa foi feita com mais de 3 mil homens, em parceria com um laboratório farmacêutico e nela os homens apontaram como causas para o não comparecimento medo ou falta de tempo.
O urologista Paulo Salustiano, que atende em clínica de urologia em Ipanema, Rio de Janeiro, alerta “a partir dos 45 anos, todo homem deve aumentar a frequência das visitas ao urologista. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros – dados do INCA – e como tal, deve ser diagnosticado precocemente para aumentar as chances de cura. O exame de toque retal é a forma inicial de detecção da doença, é totalmente indolor e não dura mais que 10 segundos”.
No mundo, o câncer de próstata é o sexto mais comum, e o que mais se desenvolve em homens. Portanto, na semana do urologista, fica o alerta dos especialistas: consulte sempre seu médico.