instrumentos-cirurgicos

Utilizados para realização em cirurgias, de cortes, incisões, suturas e outros procedimentos

médicos, os instrumentos cirúrgicos são imprescindíveis, tanto em grandes

como nas mais simples intervenções.

São produzidos normalmente em aço inoxidável, mas também podem ser feitos de outros

metais como titânio e cromo. Os instrumentos cirúrgicos são classificados, quanto ao seu

emprego, em especiais ou comuns, que são:

Instrumentos de diérese

Utilizados para realizar cortes e incisões, esses pérfuro-cortantes são ou bisturis ou

tesouras, como as curvas, empregadas em dissecções. Os bisturis podem ter suas lâminas fixas

– pouco utilizado – ou móveis, trocadas a cada procedimento realizado.

Instrumentos de hemostasia

Instrumentos hemostáticos são os que têm como finalidade pinçar vasos sanguíneos,

e, via de regra, recebem o nome dos pesquisadores que os criaram, como as pinças Kelly e

Rochester. Podem ser retas ou curvas, dependendo da finalidade a que se destinam.

Instrumentos de preensão

Sua função é reter, prender vísceras e demais órgãos, e seus nomes, como da maioria do

instrumental cirúrgico, remetem a quem os inventou. Há exceções, como as pinças dente-de-

rato e a anatômica, utilizada na preensão de tecidos mais finos.

Afastadores

Como o nome sugere, são utilizados para afastar elementos que possam comprometer a

visibilidade da equipe cirúrgica, e cada um deles destina-se a órgãos e cavidades específicas do

corpo humano. O afastador de Farabeuf é útil para pequenas aberturas, já o de Gosset é ideal

para manter aberta a cavidade do abdômen.

Instrumentos de síntese

Entram nessa classificação as agulhas e seus respectivos porta agulhas, que não são

recipientes onde agulhas são guardadas, mas objetos em forma de tesoura ou pinça, utilizados

pelo cirurgião para segurar a agulha.

Segundo o médico Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de equipamentos médicos no

Rio de Janeiro, as cirurgias são cada menos invasivas, e, no futuro, o uso de tesouras e bisturis

poderá até ser abolido em algumas áreas da medicina como a dermatologia.