A escoliose é uma deformação da coluna vertebral que pode provocar seu encurvamento e restringir o movimento. Dor na musculatura e nos ombros ou no quadril com inclinação são sintomas recorrentes nas pessoas que possuem esta doença.
Quais são os tipos de escoliose
Existem diversos tipos de escoliose, mas há três deles que se apresentam frequentemente. O Dr. Renato Bastos, da Orto Center, de clínica de ortopedia em Jacarepaguá, no explica, a seguir, quais são eles:
- Escoliose neuromuscular – “ Este tipo ocorre quando os músculos não são o suficientemente fortes para suportar a coluna ou existe um controle precário deles”, afirma o ortopedista.
- Escoliose congênita – começa a se desenvolver desde a fase fetal ou desde o nascimento. É causada pela má formação das vértebras ou alguma complicação na integração dos ossos da coluna. Não é muito comum.
- Escoliose idiopática – atualmente não é conhecida nenhuma causa pelo desenvolvimento deste tipo de escoliose, mas suspeita-se que seja de origem genético.
Como tratar escoliose
A forma de tratar a escoliose varia de pessoa para pessoa e depende do tipo ou da gravidade do caso. O grau de curvatura da coluna, por exemplo, é um dos fatores que pode influenciar na escolha do tratamento. Existem métodos pacíficos e agressivos.
Tratamentos
- Colete – não é uma opção 100% eficaz e não funciona para escolioses congênitas e neuromusculares.
- Fisioterapia – consiste em diversos exercícios determinados pelo profissional de saúde que ajudam a alinhar o corpo e estabelecer um maior equilíbrio.
- Cirurgia – corrige a curva da coluna, porém ela precisa ter um certo grau para poder ser considerada apta para este tipo de tratamento.
Pessoas com escoliose podem fazer exercícios físicos?
Sim, a realização de exercícios físicos para pacientes que padecem de escoliose é sempre recomendada por médicos, especialmente aqueles que não têm um grande impacto no corpo. Ioga, natação e caminhada são bons exemplos das atividades sugeridas.
A escoliose tem cura
O Dr. Renato garante que a doença tem e que “Os tratamentos que existem atualmente para esta doença ajudam a melhorar a escoliose, mas é importante lembrar que não são métodos permanentes. É imprescindível contar com uma boa equipe médica que possa dar a atenção necessária”.
