O lutador de MMA Anderson Silva é um dos mais recentes casos no esporte de alto rendimento de atleta que sofreu gravíssima fratura, e, após um breve período de recuperação, voltou às atividades como antes.
A lesão de Anderson chamou a atenção, já que o atleta quebrou completamente os dois principais ossos da perna, a fíbula e a tíbia. Embora seja um tipo de lesão comum em atletas, a fratura da tíbia é sempre considerada grave, já que trata-se do segundo maior osso do corpo humano. A fíbula é uma espécie de osso acessório, contribuindo para a mobilidade e a sustentação da perna.
Um caso parecido ao de Anderson Silva, mas no futebol, foi o do jogador francês Djibril Cissé. Em 2006, prestes a jogar a Copa do Mundo pela seleção do seu país, quebrou a tíbia e a fíbula, numa partida amistosa contra a seleção da China, em que foi duramente atingido por um defensor adversário, com apenas 10 minutos de jogo.
Outros casos de atletas que quebraram a perna de forma semelhante são os dos jogadores Maykon Leite, Henrik Larsson e o goleiro norte-americano Preston Burpo.
Como foi a cirurgia de Anderson Silva
No procedimento para restauração dos ossos quebrados, foi inserida na tíbia esquerda uma haste intramedular. A tíbia é um osso oco, portanto a colocação do pino não agride sua estrutura e ajuda a acelerar a recuperação dos movimentos e a capacidade de sustentação.
Já a fíbula não precisou de intervenção cirúrgica, tendo se recuperado naturalmente. O médico Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais cirúrgicos, diz que o tempo de recuperação varia, e no período de uma a três semanas o paciente já pode pisar.
”Já o início da fisioterapia ocorre geralmente em 4 semanas, prolongando-se até os 60 dias, quando com auxílio de muletas o paciente pode recomeçar a caminhar. Para atletas, o tempo estimado de volta às atividades é de pelo menos seis meses”, acrescenta Eduardo.
Cuide bem da sua saúde!
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