O autor é Roberto Ravagnani, palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor de voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário como palhaço hospitalar há 18 anos, fundador da ONG Canto Cidadão, consultor associado para o voluntariado da GIA Consultores para América Latina, sócio da empresa de consultoria Comunidea e curador do site www.varejoconsciente.com.br / www.robertoavagnani.com.br
Este é um ano que passará muito rápido, pois daqui a poucos dias começa a copa do mundo de futebol na Rússia e muitos voltarão sua atenção as televisões, previsões em busca de um resultado que sabemos não mudará a vida de ninguém, salvo dos próprios jogadores que serão mais ou menos valorizados.
Logo a seguir começa a campanha eleitoral, onde poucos buscarão os votos de muitos para fazer pouco para poucos, esta é a máxima até o momento atual em que vivemos, com muita torcida para que possamos mudar isto para: poucos em busca de votos de muitos para fazer muito, usando pouco para muitos.
Isso tudo aliado a uma série de feriados, nacionais, estaduais e municipais que faz com que tenhamos pouco tempo neste ano de 2018 e isso é triste, pois precisamos de muito mais tempo para buscar construir um país melhor, sim mais uma vez essa frase batida, mas infelizmente ela só é batida por que não conseguimos fazer isso ainda, caso contrário já estaríamos em outra frase qualquer, para termos um país melhor precisamos de cidadãos melhores.
Chegamos a nossa chamada, buscamos cidadãos diferenciados para exercerem a verdadeira diferença na nossa sociedade, buscamos cidadãos, não mais inteligentes ou bem formados, isso ajuda, mas não é o principal, buscamos aquele cidadão que teve formação de caráter construído na base familiar, onde aprendeu o que é considerado certo e errado, onde aprendeu que a base de tudo começa dentro de cada um de nós com um gesto simples de resolver fazer o bem, fazer o certo, fazer o melhor e assim começamos a construir uma sociedade mais justa. Com esta formação não é preciso o policiamento, o cerceamento, pois a liberdade é a melhor escolha para todos, com esta pequena formação por mais incrível que possa parecer, cidadãos se destacam na multidão de outros que querem levar vantagem em qualquer tipo de negociação, até mesmo na fila do supermercado, finge ter mais de 60 anos, finge carregar o filho no colo, finge estar doente ou gravida, finge ter menos pacotes do que o indicado, finge estar dentro de uma das exceções, somos o país das exceções. Por isso, no meu ponto de vista é tão difícil formar melhores cidadãos, pois a cada dia temos uma nova exceção para ser aplicada a uma nova parcela e assim vamos sendo apartados como gado.
Sonho em viver e ver um país sem exceções, onde todos tem os mesmos direitos, igualdade de verdade para todos, homens, mulheres, negros, brancos, ocidentais, orientais, altos, baixos, gordos, magros, cegos, videntes, etc.
Utopia ainda, mas esta nas nossas mãos “construir”, na verdade, formar os cidadãos diferenciados, que vão ajudar a construir a sociedade que imagino que todos querem, com pequenas ações, não será um “super qualquer”, cidadãos comuns que dirão, muitos já disseram, basta, agora é a nossa vez de assumir o timão desta nau.
Com atitudes mais cidadãs, mais preocupadas com o próximo, mais preocupadas com o meio ambiente, pode parecer loucura, pois temos visto exatamente o contrário, mas e que só temos olhos para o mal feito, temos que começar a olhar o bem feito, pois assim nos entusiasmamos e temos a possibilidade de motivar ou ajudar com ferramentas para que outros fiquem motivados para praticar o bem e transformar o mundo em que escolhemos viver. Dá trabalho, mas é possível. Cada um no seu pequeno espaço, fazendo o melhor, tenho certeza que conseguiremos melhorar a nossa volta com nosso exemplo.
A cidadania começa dentro de casa e a partir dela parte para a imensidão como exemplo na formação e na construção do que queremos para nós e nossa família. Comece a sua revolução agora sendo voluntario, sendo um ING – individuo não governamental um cidadão diferenciado.