Em novembro de 2014, o site Jornalismo Colaborativo publicou uma reportagem denunciando o uso indevido de áreas públicas em São José dos Campos. A matéria mostra o descontentamento de moradores da zona norte da cidade. Eles reclamam do abandono de um terreno vazio da Vila Rossi (na Rua Miguel Eras), considerando que o espaço é de propriedade da Prefeitura.

A área, que tem uma extensão de aproximadamente 500m², era cotada para se tornar um Centro Poliesportivo. Mas denúncias recentes de moradores da região afirmam que a área se transformou num estacionamento para veículos. Em frente ao local, pode-se encontrar ainda o 1º Batalhão da Polícia Militar.

Segundo dados da planta do terreno, em 1989 a Prefeitura de São José permitiu que o local fosse aproveitado pela Liga de Futebol da cidade. O projeto, porém, não evoluiu. De acordo com a Lei Federal nº 12.424, áreas que não possuam projetos por mais de cinco anos tornam-se públicas e devem fornecer estrutura e serviços para a população, como é feito com as 12 academias ao ar livre, 8 UBS e 4 creches construídas na região Norte.

Assista o vídeo com este furo de reportagem produzido por estudantes de jornalismo:

A mesma Equipe de reportagem passou recentemente pelo local e descobriu outro problema que aborrece a vizinhança. Esgoto, lixo e entulho são engolidos pela mata que cresce no local, como mostra fotos mais recentes:

Depois de tantas queixas, denúncias e apurações das fontes que o Jornalismo Colaborativo obteve, no dia 10 de março a TV Câmara veiculou uma outra reportagem estabelecendo um prazo de até 3 meses para o início das obras, ou seja, este mês de JUNHO.

Enquanto isso…

Carreta está parada em local proibido há mais de oito meses.

Foco de Problemas

Muito se fala da “intensa” atividade de combate à dengue em São José dos Campos. Veja como o campo abandonado na Vila Rossi, ocupado ilegalmente por ônibus e caminhões, virou foco de proliferação do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Também é possível observar outras imagens recentes publicadas no Google Earth e que comprovam o abuso de motoristas e empresas de transportes que utilizam de forma irregular a área que deveria ser um espaço público e de lazer à comunidade local.