O autor é Roberto Ravagnani, palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor de voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário como palhaço hospitalar há 18 anos, fundador da ONG Canto Cidadão, consultor associado para o voluntariado da GIA Consultores para América Latina, sócio da empresa de consultoria Comunidea e curador do site www.varejoconsciente.com.br / www.robertoavagnani.com.br

 

 

Oi pessoal. O tempo passa e as vezes somos surpreendidos pelo destino, ou pela vida como queira chamar. Tenho passado alguns dias em hospitais, infelizmente não pelo trabalho voluntário que faço há muito tempo, mais precisamente há 16 anos, como palhaço de hospital. Infelizmente acompanhando meu pai que como quase todas as doenças aparecem muito rapidamente e nos tiram o chão. Meu pai mesmo sendo uma pessoa muito saudável e preocupado com a sua saúde, foi pego por um câncer de intestino silencioso e muito voraz. Tenho acompanhando na medida do possível sua batalha, ainda pequena e em tempo para combater este mal, que se tudo der certo e temos a fé que dará, estará novamente em pé e falando muito como era seu habito. Mas óbvio que não vim até aqui para falar de meus problemas pessoais, quero aproveitar o assunto para trazer a reflexão o quanto podemos fazer pela saúde de forma geral, não somente a nossa, mas pela sociedade em que escolhemos viver. Atos simples, como doação de sangue regular, a necessidade do país de sangue pede que 3% da população doe sangue regularmente, mas hoje somente algo em torno de 1,5% o faz. Doadores de plaquetas, mais raro ainda o são, nos dois casos o que depende de você é sua determinação e um pouco do seu tempo, para doar sangue em média 30 minutos e para plaquetas em média 2 horas e você pode fazer isso, homens a cada 3 meses e mulheres a cada 4 meses, sem nenhum prejuízo a sua saúde e fazendo o bem a muitas outras pessoas, lógico que existem restrições mas vale a visita a um posto de coleta para saber se você é um doador em potencial, a princípio todos somos. Um assunto chato, mas importante, é a doação de órgãos, não gostamos de pensar nisso mas é importante e também pode salvar muitas vidas e/ou melhorar a qualidade de vida de muitos, é um momento de lucidez, difícil, mas que pode aliviar a dor sabendo que estamos ajudando. Outro ato fundamental é o cadastro como doador de medula óssea, uma picada no dedo para colher material na maioria dos hemocentros do país e pronto, você poderá salvar uma vida que necessita de um transplante de medula óssea, pense na felicidade que isso pode causar para quem receber e para quem doar. Hoje para se conseguir uma medula compatível, temos que ter 100.000 cadastros para pesquisar, o Brasil tem uma posição mundial muito boa no número de pessoas cadastradas, mas precisa de muito mais. Precisamos da sua decisão de ser um VOLUNTÁRIO, viu só chegamos ao nosso assunto, todas essas ações são ações voluntarias que dependem de nossa vontade para que possamos fazer o bem sem saber a quem. Viu como é simples ser um voluntário e fazer a diferença entre a vida e a morte de outra pessoa. A responsabilidade parece grande, mas o resultado é fantástico. Vamos pensar nessas possibilidades? Vamos juntos fazer a diferença? Este é meu convite, até o nosso próximo bate papo.