O autor é Roberto Ravagnani, palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor de voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário como palhaço hospitalar há 18 anos, fundador da ONG Canto Cidadão, consultor associado para o voluntariado da GIA Consultores para América Latina, sócio da empresa de consultoria Comunidea e curador do site www.varejoconsciente.com.br / www.robertoavagnani.com.br
Qual sua causa?
Voluntariar-se, este creio ser a melhor palavra para expressar o desejo de mudar o mundo ou simplesmente ajudar o próximo aqui do lado.
Quando transformamos esta palavra em ação, nada mais bonito e benéfico para o mundo, mas você tem que definir qual sua causa.
O que? Como assim? Definir uma causa?
Esse negócio de ser voluntário está dando muito trabalho isso sim. Isso eu tenho certeza, fazer trabalho voluntário dá trabalho, pois fazer de qualquer jeito não ajuda, normalmente atrapalha.
Que tal, juntos eu e você, agora mesmo, pensar em qual causa lhe faz brilhar os olhos?
Vamos lá: São muitas as causas e não vamos chegar neste texto a profundidade de cada uma delas, mas vamos começar pelo começo, assim diria o sábio…
Do que você gosta? De expor um assunto em público, cantar, ensinar, plantar, caminhar, meditar, ler, escutar, cuidar, servir, escrever, criar, reformar, etc.
Viu como temos muitas possibilidades?
E tem mais perguntas para serem respondidas.
Voce gosta de?
Crianças, idosos, adolescentes, famílias, animais pequenos, animais grandes, animais aquáticos ou terrestres, jardins, hortas, florestas, etc.
Qual seu tempo disponível?
Dias de semana a noite, finais de semana, dias de semana durante o dia.
Quanto tempo você tem disponível?
1h por semana, 3 horas por mês, 5 horas por bimestre, 10 horas por semestre.
As respostas vão dar um norte de qual poderia ser sua causa. A partir delas você vai começar a pensar em qual tipo de trabalho voluntário você pode se envolver.
Mas o mais importante você já demonstrou ter, a vontade de fazer algo para melhorar a harmonia do planeta que recebemos de forma tão carinhosa e estamos estragando com nossas ações cotidianas.
Não importa a causa, todas são importantes, são complementares e tem papel fundamental na sobrevivência de nossa espécie. Dramático não? Até você descobrir sua causa, utilize o verbo como uma ação diária, pratique pequenas boas ações, ajude as pessoas a sua volta, “cuide do seu jardim para que as borboletas venham até ele” (Mário Quintana), cuide da sua rua e certamente essas atitudes farão muita diferença e o tornarão mais maduro para suas próximas investidas nas ações voluntárias. Sucesso.