Com a entrada do verão, todo mundo já espera o calor de matar e também aquelas torrenciais chuvas que deixam absolutamente tudo inundado. Ela traz inúmeros transtornos para a cidade e para a sociedade, que nunca se prepara adequadamente para enfrentar os altos volumes de chuva. Os carros também sofrem nessa época e peças como rolamentos podem sucumbir à quantidade de água, bem como partes do sistema elétrico. Entretanto, nada, absolutamente nada é tão prejudicial ao carro quanto um calço hidráulico.

Ele se dá pela entrada de água via cano de descarga, ou seja, ao invés de expulsar, o cano passa a admitir líquido na câmara de combustão. Quando isso acontece, o motor em funcionamento não tem mais a área livre para movimentar-se, ocasionando a quebra de várias partes internas do motor.

Como evitar o calço hidráulico?

A melhor precaução mesmo é evitar os alagamentos que, tanto para as pessoas quanto para os carros, é algo que traz risco à integridade. Não havendo solução, o correto é manter o giro do motor alto para que os gases resultantes da queima de combustível mantenham a água fora do motor. Danilo Vasconcelos, da Dinamicar Pneus ressalta que, em caso de entrada de água e qualquer sintoma de calço hidráulico, é preciso ter cuidado: “muita gente tenta reacionar o veículo, mesmo após identificar que o motor parou de maneira repentina. Isso pode até mesmo rachar o bloco do motor e o prejuízo vai ser muito grande”.
Uma retífica completa em um motor simples, 1.0, com danos em função de um calço hidráulico, pode passar de R$3 mil. Ou seja, se você tiver como aguardar o temporal passar, lembre-se das dicas. Um carro bem cuidado funciona sempre que você precisar dele e não gera custo de manutenção que não caiba no seu bolso. Os motores atuais têm uma vida útil muito grande, só depende de você mantê-lo em perfeito funcionamento.