As empresas de ponta procuram o tempo todo investir em métodos de aferição de competências, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Coaching, cursos e seminários são algumas das formas de manter equipes e pessoas sempre motivadas e em sintonia com o que acontece entre stakeholders e as tendências de mercado.
Um dos métodos de avaliação que mais vem ganhando forças nas corporações é o da avaliação 360 Graus, ou feedback 360 Graus.
A premissa básica da avaliação é fazer com que um determinado funcionário seja municiado com informações a respeito de seus pontos fortes, pontos fracos e maneiras de levar a cabo as mudanças sugeridas.
As pessoas que trabalham junto ao avaliado recebem o questionário, contendo perguntas que abordem assuntos que sejam do interesse da empresa. Por exemplo, se a organização atua no segmento de comunicação, as perguntas devem ser direcionadas para satisfazer dúvidas pertinentes como sobre técnicas de redação, texto web, edição de imagens e outras, de acordo com as competências e especialização.
As perguntas são feitas, e as respostas são confidenciais. Isso garante que o objetivo maior seja alcançado, que é o aprimoramento profissional, sem expor opiniões de forma pessoal.
Preenchida inclusive pelos chefes e pelo próprio avaliado, a avaliação não deve ter como escopo medir performance profissional, mas sim a identificação de habilidades a ser melhor aproveitadas, e aperfeiçoamento onde houver deficiências.
Profissionais de gestão de pessoas recomendam o feedback 360 graus
Donato Mingarelli, da Cezanne HR, que desenvolve software de gestão de recursos humanos, é um dos defensores do método “sem dúvida, a avaliação 360 graus é um dos métodos mais eficazes de avaliação e reenergização das capacidades. A exposição franca, aberta, mas sem conotação pessoal, é uma forma poderosa de fazer profissionais e gestores repensarem e torna-se, indiretamente, como uma espécie de “coaching relâmpago”, em que o retorno sobre as qualidades e pontos a melhorar é imediato, com benefícios para quem é avaliado, para líderes e, principalmente, para a coletividade e suas formas de trabalhar”.