Nós pobres mortais, aprendemos a ler os números que aparecem nas divulgações de pesquisas de uma maneira bastante direta: aumentaram ou abaixaram e só. Não percebemos a relação entre os números e os contextos os quais estão inseridos, ou seja, temos uma visão polarizada. É necessário enxergarmos, além disso, e os meios de comunicação, muitas vezes não nos ajudam nessa tarefa. Um exemplo claro disso são os dados sobre o desemprego no nosso país.

Aparentemente eles parecem favoráveis, segundo o PNAD a taxa de desemprego atingiu o menor índice dos últimos tempos, apenas 6%, porém esse número não engloba os inúmeros trabalhadores que realizam o chamado trabalho precário e que ganham bem menos que um salário mínimo. Explicando melhor são pessoas que não podem ser consideradas desocupadas, porém não tem qualidade de emprego, se chegam a ter emprego, já que entendemos aqui emprego como vínculo que garante direitos e deveres para empregados e empregadores. Os mais afetados com essa situação são os jovens. Como falamos anteriormente aqui, grande parte dos jovens fazem parte do chamado grupo dos “nem-nem”, não trabalham e não estudam. Por isso, nesse período que antecede as eleições no nosso país e que muitos candidatos usam simplesmente números, desconfie, analise, reflita com o contexto que vivemos!

por Veriana Mosil

Somos mulheres que tratam da vida, do gostar e do acreditar que a vida é tecida ponto a ponto todos os dias. Na tessitura os fios são admirados e dão sentido para a existência humana. É tecida pelos fios do amor, solidariedade, aceitação, e pelos fios da tragédia composta por sucessões, alternâncias e alteridades. É preciso paciência, entregas e renúncias, partidas e recomeços, altos e baixos. Dialogue conosco e se comprometa a tecer uma vida com sentido. Teçam VITAM conosco!

PRÓXIMA PUBLICAÇÃO

A mulher negra no Brasil