Dentro de pouco mais de um ano, a medicina poderá provar para a humanidade que a sua evolução não tem limites. Seja no desenvolvimento técnico ou na preparação dos profissionais, a verdade é que se tudo correr como previsto, há grandes chances de se tornar uma revolução para tratamentos de atrofia muscular e paralisias por danos na coluna.
A ideia é proposta do médico Sergio Canavero que afirma que as chances de as pesquisas de fato darem certo são muito altas. O paciente em questão é o russo Valery Spiridonov, que tem atrofia muscular espinhal, uma doença degenerativa e sem cura. O procedimento acontecerá na Harbin Medical University, China e tem apoio do médico Ren Xiaoping.
Para o pleno desenvolvimento de pesquisas na área médica, o desenvolvimento tecnológico é fundamental. É por essa evolução que a medicina, em menos de 100 anos, saiu da descoberta da penicilina para uma provável intervenção cirúrgica que visa transplantar uma cabeça para outro corpo. Os equipamentos cirúrgicos que existem atualmente permitem que a evolução acelere ainda mais seu ritmo.

Ano de 2015 traz novidades consistentes nas pesquisas neurológicas

Transplante de cabeça

O cirurgião Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais cirúrgicos, fala sobre a importância da pesquisa e desenvolvimento dos equipamentos “não adianta as pesquisas evoluírem no campo das descobertas em relação ao corpo humano, se os equipamentos para colocar isso em prática não acompanharem esse processo. O acompanhamento da tecnologias em materiais é tão importante quanto a pesquisa fundamentada teoricamente. O procedimento de transplante de cabeça, se realmente ocorrer, precisará de inúmeros aparelhos mecânicos que mantenham, por exemplo, o fluxo sanguíneo”.
Para confirmar que a evolução encontra-se num patamar elevadissímo, pesquisadores da faculdade de Medicina da Universidade de Virgínia, nos EUA, descobriram que cérebro e sistema imunológicos estão ligados por vasos sanguíneos desconhecidos. Isso pode causar revolução no tratamento de doenças como autismo, Alzheimer e outras doenças cerebrais. As pesquisas dão o caminho para que a medicina aplique na prática e devolva qualidade de vida. Na neurocirurgia, por sua vez, a evolução dos equipamentos de monitoramento de frequência cerebral e os kits de craniotomia, responsáveis pelo acesso pelo crânio, dão condições de realização de cirurgias mais invasivas com expectativa de resultados animadores.