HOSPITAL-GERAL-DE-JAPUÍBA

O descarte de lixo em local inapropriado é devastador para o meio ambiente. Pessoas, animais e outros seres vivos, além do solo são grandes afetados pela atitude irresponsável. Quando se trata de lixo hospitalar, o assunto merece ainda mais cuidado.

O lixo hospitalar costuma possuir uma série perigosos vírus, bactérias e doenças. Por essa razão, muitos hispotais possuem um serviço próprio para cuidar de seus resíduos.

É o caso do Hospital Geral de Japuíba, em Angra dos Reis, que instalou uma estação de tratamento de esgoto. Segundo sócio fundador da empresa de consultoria ambiental, Ética Ambiental, responsável pela implantação do projeto Gelma Reis, a ideia é dar um convívio mais harmonioso do hospital com o meio ambiente. “A estação realiza o tratamento do esgoto e possui capacidade de 100m³ de água por dia. Além disso ela reaproveita água da chuva. Tudo isso é realizado com um sistema de desinfecção ultravioleta, filtração e cloração para matar as bactérias.”

Categorias do lixo hospitalar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – regula as regras quanto ao descarte desse tipo de lixo. Confira abaixo o grupo ao qual pertence cada item hospitalar.

Grupo A

Engloba itens potencialmente infectantes que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção, como bolsas de sangue contaminado.

Grupo B

Envolve os produtos químicos que contenham substâncias capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X.

Grupo C

Trata dos rejeitos radioativos como materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear.

Grupo D

Essas são os resíduos comuns, ou seja, qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis.

Grupo E

Esse grupo é dos perfurocortantes, ou seja, objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

O lixo hospitalar precisa de cuidados especiais por isso, segundo a ANVISA, as empresas prestadoras de serviço de limpeza deverão comprovar que seus profissionais foram treinados para prevenir e reduzir riscos de acidentes. Essa será uma das exigências para contratação das companhias e uma das condições para participação em licitações.

Texto cedido por Daniel Delfino.