Regina Dalcastagnè, professora e crítica literária, graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, trabalhou em emissoras de televisão e jornais de Florianópolis, tornando-se depois free lancer do jornal Correio Braziliense (Brasília). Tornou-se mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (1993) e doutora em Teoria da Literatura pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Desde 1996, é professora do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB, onde criou o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea.
Ela estudou a narrativa brasileira contemporânea e foi responsável por pesquisas que mapeiam suas características a partir da leitura e catalogação de obras. Vincula a análise das obras a questões de classe, gênero e raça, utilizando como principal ferramenta teórica a noção de “campo”, extraída da obra do sociólogo francês Pierre Bourdieu. 

Estudos assim, reforçam o reconhecimento na caracterização de personagens de novelas, cartoons, hqs, cinema, teatro, inclusive no perfil de contratação de profissionais de Comunicação Social que pretendem seguir carreira na TV, como é o caso das profissões de apresentador de telejornal.

Enfim, esta professora e pesquisadora da UNB, dedicou seus últimos 15 anos pesquisando modelos sociais construídos e validados pela literatura brasileira contemporânea. 

Qual a porcentagem de mulheres escritoras?

Como os negros costumam ser retratados em obras de ficção?

Os resultados mostram uma ficção que é ainda menos múltipla que a realidade nacional, com um perfil de autores médio desconfortavelmente menos uniforme que o do Brasil.

Fonte: Revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea. Ponto Eletrônico.

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