O processo de desgaste do asfalto pode se configurar de diversas formas. Dependendo das condições de tráfego, da resistência e elasticidade do pavimento, as trincas podem se apresentar em função do tipo de desgaste sofrido. As longitudinais, por exemplo, estão diretamente ligadas ao fluxo de veículos pesados, e apresentam-se no sentido paralelo ao tráfego.

Além das trincas longitudinais, outros tipos de falhas no asfalto são:

  • Trincas transversais – rompem a camada superficial do asfalto no sentido transverso ao tráfego de veículos. Geralmente são causadas por variações térmicas na base do pavimento.
  • Trincas oblíquas – da mesma forma que as transversais, rompem o pavimento na superfície, com a diferença de avançar em sentido diagonal, transversas à pista.
  • Em forma de blocos – também causadas por variações térmicas, caracterizam-se pelo formato de quadriláteros regulares.
  • Couro de Jacaré – similares às trincas em forma de blocos, mas em trincas que formam quadriláteros menores e menos espaçados.

Ao desenvolver trincas, pode acontecer o carreamento de partículas menores de agregados pelas águas que se infiltram nas camadas subjacentes do pavimento, erodindo-o.

Como recuperar o asfalto antes de danos maiores?

Selante asfáltico

De acordo com Gregory Maître, da Betuseal, “os danos ao pavimento causados pelas trincas são cumulativos, e, ao longo do tempo, podem evoluir, demandando a restauração completa da camada superficial do asfalto. Existe, no entanto, uma maneira de prevenir o cisalhamento completo do asfalto, feita com a aplicação de selante asfáltico. Trata-se de um produto que age vedando trincas, preenchendo os vãos e selando o asfalto. Sai mais barato, e sua aplicação é mais rápida que uma nova camada de asfalto, podendo ser feita a frio”.

Embora seja uma solução alternativa, o selante asfáltico é uma opção rápida, prática e econômica no sentido de evitar formação de trincas de maior calibre, que podem erodir até formar grandes fissuras no pavimento.