NelsonMachado-VersaoBrasileiraNo dia do dublador, ou dublator, é preciso destacar o trabalho de Nelson Machado. Dublador do Kiko, do Darkwing Duck, do Glomer e de centenas de outros personagens e atores desde o final da década de 60, Nelson é também autor do livro “Versão Brasileira”. Uma obra sobre os bastidores da dublagem no Brasil, com histórias da história da dublagem de filmes no país.

Paulistano com todas as características, nasceu no Belenzinho, andou alguns anos pela cidade de Santos e retornou às origens, no descario da Paulicéia onde, muito cedo, iniciou sua carreira de ator: aos 14 anos, quando estreou no teatro e na dublagem de filmes, área em que trabalha até hoje como dublador e diretor de dublagem. Cursou Matemática e exerceu o magistério durante alguns anos, concomitantemente com a carreira de ator.

Desde sempre, escreveu para rádio e para teatro. Teve mais de cem histórias curtas (cinco minutos de duração) e cerca de trinta histórias longas em rádio-teatro pela Rádio Mulher de São Paulo e diversas emissoras do interior do país, nos programas “Monólogos da Vida” e “Tribunal da Vida”.

Escreveu crônicas diárias que iam ao ar no programa radiofônico “Nosso Encontro”, apresentado por Humberto Reis. Duas de suas peças (“A Noite dos Demônios” e uma adaptação de “Sansão e Dalila”) foram levadas aos palcos em São Paulo e no Rio de Janeiro durante o projeto “Teatro de Terror”.

Nelson Machado é um autêntico homem de letras tendo em vista a facilidade e domínio da linguagem e a maestria com que consegue pôr no papel seus pensamentos. Nada de falsa intelectualidade, nada de mostras inócuas e inúteis de cultura, nada de supérfluo. O que ele escreve é liso, limpo, correto, bom. Num linguajar mais atualizado (e este sim, prenhe da detestável pseudo-intelectualidade), Nelson escreve de maneira clean. And cool.

Atualmente, ele exibe suas broncas e pensamentos em sua página no Facebook “Papo com Machado“.


Fonte: Jornalismo Colaborativo

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